A falta recorrente de insumos na Gestão de Estoque

A gestão de estoque é responsável por diversos processos importantes para manter o funcionamento de uma empresa, bem como seus lucros a curto e longo prazo. Uma gestão bem feita pode gerar bons frutos e, em contrapartida, a falta dela pode trazer resultados insatisfatórios. 

Entenda mais sobre essa gestão, como ela funciona, quais os tipos que melhor combinam com determinados materiais e utilize esse conhecimento para aumentar ainda mais os ganhos da sua empresa!

O que é Gestão de Estoque?

A gestão de estoque envolve o controle de vários segmentos necessários para o funcionamento de uma empresa, como o controle de recursos (que cobre tempo, mão de obra e dinheiro envolvidos em processos), de insumos, mercadorias prontas, bem como sua armazenagem, além de produtos ainda em desenvolvimento. 

Essa gestão, portanto, visa melhorar a rotatividade e conservação de itens que são usados para produção, assim como os que já estão prontos apenas em processo de espera para serem entregues. Tudo o que entra e sai, portanto, é do encalço da gestão de estoque. 

Ela compõe a cadeia de suprimentos como uma das etapas mais importantes, já que alimenta os pontos de venda, e-commerces e demais nichos de vendas, assim como é a maior utilitária de bons fornecedores

Como a Gestão de Estoque funciona?

O estoque, como se sabe, é um local que armazena temporariamente os produtos tanto, como dito acima, para produção, como já produzidos. O objetivo desse setor é vender as mercadorias que já o compõem para que surja espaço para novas e, assim, mantenha-se uma rotatividade. 

Para compreender como a gestão de estoque, no geral, funciona, é necessário saber qual método ela foi (ou será) adotado pela sua empresa, já que existe mais de um. O importante a saber agora é que, sem a gestão de estoque, a empresa não saberia quais produtos mais saem, se são necessárias estratégias de fomento de vendas e até mesmo se deve apelar para o descarte. 

Vale ressaltar que algumas empresas trabalham com controle manual de estoque, com atualizações em planilhas de Excel, por exemplo, mas é possível utilizar softwares que tornam a gestão de estoque mais simplificada. Cabe ver a necessidade do local de trabalho e o que ele demanda para funcionar com excelência. 

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Quais os impactos na falta de insumos na Gestão de Estoque? 

Antes de seguir para a gestão de estoque propriamente dita, vamos falar um pouco sobre os impactos causados nas empresas e na economia quando há uma falta de insumos devido a uma má (ou nenhuma) gestão de estoque. 

Com o advento da pandemia de coronavírus que, até o momento, segue como uma das principais causadoras da queda da economia, além de problemas na educação e saúde pública, tanto empresas que trabalham de forma autônoma quanto as que trabalham por demanda foram atingidas, de acordo com o The One Brief

Fornecedores, compradores e produtores notaram seu estoque mais escasso, justamente pela falta de demanda que se alastrou pelo mercado. Com isso, alguns problemas vieram à tona quando houve uma retomada brusca e repentina: 

  • Dificuldade das empresas em suprir necessidades de clientes devido à baixa de estoque;
  • Incapacidade de aumentar a produção em face da alta procura;
  • Clientes inadimplentes;
  • Problemas recorrentes com logística.  

Apesar de estarmos em face de uma crise global que afeta, principalmente, os países de terceiro mundo, especialmente em uma situação que não era prevista, seria possível um maior controle dos baques sofridos nesse tempo caso houvesse uma boa gestão de estoque junto a outras gestões. 

Para entender melhor como ela funciona e quais os aspectos positivos que se pode conseguir ao aplicá-la corretamente, confira o próximo tópico.  

Benefícios da Gestão de Estoque

Como já vimos, uma boa gestão de estoque previne problemas graves para a empresa e auxilia a tomar decisões importantes em relação a produtos que não saem com frequência, como elaborar jogadas de marketing atrativas através de promoções, liquidações e queimas de estoque, de forma a evitar o descarte, que deve ocorrer em último caso. 

Fora isso, ela também auxilia a saber quais produtos saem com mais frequência e que merecem maior investimento, inclusive os sazonais. Abaixo encontram-se outras vantagens relativas à essa gestão. 

Maior eficiência para atender demandas de produção

Ao fazer o gerenciamento correto de itens estocados, é possível assegurar o fornecimento de matérias-primas, ainda mais se a gestão de estoque estiver alinhada com outras gestões, como as de vendas e compras.

Dentro de alguns setores, ela auxilia a posicionar estrategicamente os produtos para serem melhor vistos por clientes, por exemplo, como é o caso de supermercados que posicionam produtos em prateleiras com base em estratégias de venda.  

Processo de compras aperfeiçoado

Ninguém gosta de gastar dinheiro com insumos e matérias-primas que não são utilizadas com frequência e acabam paradas, não é mesmo? Da mesma forma, perde-se muito dinheiro ao comprar poucos materiais de produtos feitos a partir deles que costumam sair com frequência. 

A gestão de estoque, portanto, auxilia no aperfeiçoamento desse processo de compras de matérias-primas, uma vez que todos saberão qual é mais ou menos utilizada, o que mantém a produção em perfeita harmonia. A entrada e saída desses produtos é garantida e, com isso, não há gastos indevidos. 

Possibilidade de fornecer dados para indicadores

Relatórios são importantes para nutrir dados, tanto positivos quanto negativos. Toda a métrica responsável por saber se determinado insumo é de grande utilidade ou não pode ser feita através da gestão de estoque, que fornecerá esses dados para outros setores a fim de demonstrar quais produtos necessitam de maior atenção. 

Quais os principais métodos de Gestão de Estoque? 

Agora que você já conhece os benefícios de uma boa gestão de estoque, bem como os impactos que a falta dela pode causar nas empresas, é importante conhecer alguns métodos principais dessa gestão e ver qual se adequa melhor às suas necessidades. 

PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair 

No primeiro método, conhecido como PEPS, a lógica é de que o primeiro produto que entra no estoque deve sair antes do próximo que chegar. Essa estratégia é bastante utilizada para controlar alimentos perecíveis que costumam ter uma data de vencimento acentuada, o que evita, portanto, desperdício e perda de material. 

O preço de custo, nesse tipo de gestão, é calculado a partir de cada unidade, não em uma média de todas elas. Dessa forma, diferenciar os preços de vendas relativos a cada produto fica ainda mais fácil. 

UEPS – Último a Entrar, Primeiro a Sair

No caso da UEPS, fazemos o contrário: o último produto que chega é o primeiro que vai embora, frente aos que chegaram anteriormente. Apesar de não ser indicada para materiais perecíveis, como a estratégia acima, ela funciona com materiais duráveis. 

O valor do estoque, nesse caso, é baseado no valor dos produtos mais recentes. Ou seja, no último que entrou e está mais novo em relação aos outros. 

Just in Time

Traduzida do inglês, a expressão “just in time” significa “no momento certo” ou “na hora certa”. A ideia aqui é manter o estoque com a menor quantidade de mercadoria que for possível e, como sugere o nome, atender à demanda na hora certa. 

Essa técnica visa evitar custos desnecessários com materiais que podem não ser muito utilizados. O desafio, no entanto, é fazer com que não faltem itens quando houver demanda – especialmente se for alta – para que, assim, a empresa não perca vendas. Além disso, é necessário contar com fornecedores rápidos, por isso, a prospecção de fornecedores deve ser bem pensada para que não se tenha apenas um de confiança. 

Custo médio

Na técnica de custo médio, a ideia é renovar os valores dispostos em estoque na medida em que novos produtos chegam até ele. Essa técnica de gestão também é conhecida como média ponderada móvel por não ser estagnada. 

ABC

A Curva ABC leva esse nome porque se baseia na variação de produtos dentro de três principais pilares: 

  1. Giro de estoque;
  2. Faturamento dos produtos;
  3. Lucratividade adquirida. 

Para ficar mais fácil de entender, a Categoria A faz menção às mercadorias com giro razoável, mas com alto faturamento e lucratividade, ou seja: produtos que não podem faltar no estoque da empresa. 

No caso da categoria B, são os produtos que possuem alta rotatividade e faturamento, mas com lucratividade média. Nesse caso, eles devem ocupar a maior parte do estoque, devido à frequência com que saem dele. 

A categoria C, por fim, diz respeito a produtos com baixo giro, faturamento e lucratividade. A quantidade em estoque desses produtos deve ser menor, mas não inexistente, já que ainda podem existir consumidores que precisam deles. 

Preço específico

Diferente da PEPS, o cálculo do preço específico é feito a partir do preço de cada unidade de produto somado aos seus cursos exatos, de forma que se alcance um valor total final. Essa estratégia é utilizada, geralmente, para produtos com poucas unidades, mas que possuem valor considerável, como veículos, por exemplo. 

Conclusão

Agora que você já sabe como fazer uma boa gestão de estoque, não espere mais tempo para escolher a estratégia que mais combina com sua empresa e coloque-a para funcionar! Conte com o Cadastro Empresa para realizar sua pesquisa de fornecedores e saber mais sobre esse e outros assuntos relacionados. 

Deixe aqui embaixo o seu comentário, um grande abraço e até o próximo artigo!